Tuesday, August 27, 2002

Permitam-me retomar aquele assunto do suicídio. É que já não tenho muito certeza da minha própria opinião.

Conlcuimos que o suicídio não é condição determinante para qu uma pessoa vá para o inferno, uma vez que se Cristo morreu por meus pecados, morreu por todos eles, e me salvou de uma vez por todas, logo se eu morrer sem confessar um pecado, como é frequente no caso de suicídio, não vou para o inferno por causa disso.

Bem... a questão que se levanta então não é: "Se vc se mata não pode ir pro céu?" frase dum filme velhão chamado "O 18º anjo"
Mas ... "um crente chegaria ao ponto de cometer suicídio?" Já havia conversado com Leo sobre o assunto várias vezes, e sempre pensamos que sim.
Mas veja: porque alguem se mata?
É um ato de coragem ou de covardia extrema? (covardia - tem tanto medo da vida e de seus desafios, que desiste dela no meio do caminho/// coragem - ao concluir que a única solução viável para seus problemas é a mais dolorosa - abdicar da única vida que tem - mesmo assim leva a idéia adiante)

Pergunto isso porque uma vez conversei com uma menina na internet. Ela estava arrasada pois sua melhor amiga tinha se matado. Me perguntou se só por causa disso ela estaria no inferno. Bom, eu respondi o que leva pessoa ao céu ou ao inferno. Mas o que ficou me martelando na cabeça foi a mesma pergunta que o mocinho do filme "Titanic" fez 'a mocinha: "O que levou essa moça a achar que não havia outra solução?" Será que um crente chegaria à mesma conclusão?

Por que ela não compartilhou com sua melhor amiga a angustia porque passava? O que vai na cabeça das pessoas quando elas entendem que dar cabo à propria vida é a única alternativa viável? E por que sempr que descobrimos que algo não ia bem já é tarde demais? É um sentimento de impotência terrível ouvir de alguém que vc se considera íntimo "Já pensei em suicídio." É como se explodisse uma bomba atômica em sua cara. O que foi que eu não fiz? O que foi que eu não disse? Quando foi que eu deixei de ser confiável?

Sempre me preocupa ver uma pessoa, outrora falante, meio quieta, com cara de triste, sabe? Pensando na morte da bezerra. Sempr me preocupo ao olhar pra pessoas que estejam passando por algum tipo de problema, e às vezes estão sorrindo como se tudo fosse bem. Como sondar as loucuras que passam lá dentro, nos quartinhos do coração onde só elas tem acesso e onde fica escondida toda a bagunça da casa?

Mas no caso de um crente, se Jesus tem acesso a esses quartinhos em seu coração, por que essa pessoa chegaria a tal consequencia? Por que ela não encontraria em Jesus a solução para seu desespero?

O crente pode chegar ao ponto de se suicidar se sabe que Cristo é a solução?


Esse texto aqui foi enviado à lista, mas niguém nunca me respondeu. Despois eu o editei e e publiquei na primeira edição do JUMP, o que me rendeu alguns elogios. Eis a versão na íntegra:
De conversa travada na última viagem da UMP surgiu a necessidade de escrever esse texto. Creio ser esse um assunto importante, e o e-mail é a melhor forma de levar a discussão ao grupo. Registro aqui apenas minha visão pessoal, mas baseada em muita leitura, depois de vagar pelos mais variados pontos de vista durante minha vida. Espero que quem vier a ler esse texto, pense sobre o que ele realmente fala antes de descartá-lo. Não é uma mensagem contra a diversão, é antes de tudo a favor do glorificar a Deus em todas as áreas de nossa vida.

Tenho que confessar que não me senti muito confortável em saber que um pregador afirmou algo que me parece tão absurdo numa concepção verdadeiramente bíblica do que seja o namoro. “É bom namorar o maior número de pessoas possível, contanto que o namoro seja santo.” (Foi isso mesmo, ou entendi tudo errado?)

As perguntas que ficaram martelando em minha cabeça desde então foram: “O que afinal ele entende por um namoro santo?”; “Como alguém pode conciliar a idéia de que é bom que eu tenha o máximo número de namorados possível com a condição ‘desde que eles sejam relacionamentos santos’?”

O que pode ser considerado um namoro santo, senão aquele no qual duas pessoas consideram seriamente a viabilidade de um casamento entre elas? Um namoro que, sabendo que até esse dia aquelas duas almas não se pertencem, busca guardar os corpos e corações de ambas durante esse relacionamento. De posse desse conceito vemos que o namoro tem um objetivo claro, e com implicações no âmbito sexual. Há algo mais aqui que “Não faça sexo” e “Só namore com crente.”

Quando namoramos, damos parte de nosso coração. Compartilhamos sentimentos e criamos esperanças; sonhamos com a possibilidade de um futuro em comum, de sermos não mais dois, mas um coração apenas, batendo em louvor ao Senhor que nos uniu. Se um namoro chega a um fim, tais sentimentos são frustrados, deixando marcas que ficarão impressas em nós pelo resto da vida.

Admitir a idéia de que um número considerável de namorados possa ser sadio emocional e espiritualmente? Ou que possa fazer-me amadurecer mais que um único namorado? Pense em colar uma folha de papel em outro e então descolá-lo, e repetir isso em diversos papéis até chegar ao definitivo. A folha então já estará tão cheia de pedacinhos de outros papéis, que nosso trabalho não ficará tão belo quanto se tivéssemos sido mais cuidadosos.

Se cremos que Deus separou alguém especial para nós desde a eternidade, porque sair atirando para todos os lados, pra ver o que cai primeiro? Correndo o risco de ferir tantos outros no meio do caminho.

É claro que Deus pode restaurar, transformar nossos mal-feitos em algo lindo (e freqüentemente o faz), mas nem sempre Ele remove as conseqüências. Um adúltero, por exemplo, terá que conviver com um filho bastardo para o resto da vida, mesmo tendo sido perdoado e tendo seu casamento restaurado. Então por que não buscar fazer o certo desde o início?

Não estou dizendo que seja pecado terminar um namoro, mas se o objetivo dele estiver claramente definido, e também seus limites, a atitude em relação a ele também será clara. Não se começará um namoro levianamente. Se ele não vier a terminar em casamento, ambos os lados poderão sair dele de cabeça erguida, e consciência limpa para com Deus e para com seus futuros cônjuges.

Se o objetivo do meu namoro é simples diversão, aproveitar o tempo juntos por si só, ou (estranho conceito) “amadurecer”, então ele não passa de fornicação e egoísmo. Alguém sairá dali seriamente machucado, sentindo-se enganado. Já vi isso de perto – não é algo bonito. Se você namora para a)passar tempo, b)esquecer outro amor, c)fazer ciúme em outra pessoa, você está usando aquela pessoa, brincando com um coração que não é seu por direito.

Por que ao invés de nos tornarmos “serial namoradores”, não criamos amizades sólidas com irmãos de ambos os sexos? São tais amizades que nos farão amadurecer. Por que jogar o mesmo jogo dos ímpios, onde ninguém sabe direito o que fazer? Como cuidamos dos nossos irmãos desse jeito? E por que não guardar nossos corações somente para aquele que por direito divino o possuirá por completo um dia?

J.Harris disse sabiamente que “quanto mais tiramos do namoro, mais damos ao casamento.” Daí provem minha decisão pessoal de guardar meu primeiro beijo para aquele que será meu marido. Quero dar a ele e à nossa união esse presente. Todo homem (e mulher) gosta de ser o primeiro, e deseja ser o único.

Não posso querer fazer disso uma regra, mas quero deixar claro o parâmetro: qualquer coisa relacionada a sexo e a sentimentos deve ser tratada com toda seriedade e justiça, como Deus o trata. Os objetivos não devem ser confundidos – para um crente o namoro deve ser um período de teste e consideração séria sobre o casamento, não simplesmente porque quero companhia para ir ao cinema. As definições não devem ser confundidas – se quero que alguém me ajude a crescer devo buscar “amigos”; se quero um casamento, devo buscar com cuidado um(a) “namorado(a)”.

Nossas emoções são boas, se guiadas pela razão que busca sempre o bem do outro. Antes de iniciar um relacionamento pergunte-se: “Qual o meu objetivo em começar esse namoro? Tenho o direito de dar esperanças a essa(e) moça(o) se não tenho a intenção de realizá-las? Ou estou fazendo-a(o) perder seu tempo?”

O namoro é um privilégio de nosso tempo. A possibilidade de escolhermos por nós mesmos com quem vamos nos casar nem sempre foi dada aos jovens. Usemo-lo com sabedoria e na hora certa, e assim guardaremos os corações um do outro até o dia em que eles possam pertencer-se por completo.

Léa Virginia Andrade, 22 de abril de 2002.






BOM BAIANO

Caros Paulistas:

Numa dessas belas noites de lua cheia, uma dessas bem bonitas que só se vê na Bahia, pus-me a tentar entender a origem do equivocado termo paulista "baianada".

Conclui que isso poderia ser fruto de uma ignorância que deve ser inerente ao espírito paulista, pois, como todos na Bahia já sabem, "baiano burro nasce morto".

Mas lembrei-me de que toda conclusão deve ter sido antes baseada em observação de fatos. Ora, é possível, é claro, que com o avanço tecnológico de nossos dias alguns desses fetos destinados a morte natural tenham sido salvos e chegado um dia a ver a luz.

Se tal fato ocorreu realmente, essas pobres almas deslocadas vagaram errantes pela Bahia e foram obrigadas a migrar para São Paulo, onde acharam guarida ao encontrar pessoas de capacidade mental muito semelhante à sua.

Quanto a todo o resto dos baianos, os nascidos por merecimento natural, estes optaram por permanecer brilhando no palco de sua boa terra. Afinal é notório o fato de baiano não simplesmente nasce, estréia.
TOU TLISTE

Tou muito triste. Acho que vou ter que largar minha faculdade de Letras da UEFS, pelo menos nesse semestre. é que não estou dando conta da única matéria que estou fazendo na UFBA, e vou precisar de mais tempo livre pra ir atrás de matérias pro jornal. Tempo esse que só pode ser encontrado filando as aulas da UEFS.

É aquela velha história das prioridades. É claro que eu gosto muito mais do meu curso de letras, mas... EU PRECISO ME FORMAR! EU TENHO QUE ME LIVRAR DA FEDERAL DE QUALQUER JEITO! EU NÃO POSSO FICAR VELHINHA CAQUÉTICA, DE BENGALINHA NA MÃO TENTANDO ME FORMAR NA FEDERAL!

Ai, que dor no coração. :´-(
BELEZA vs INTELIGÊNCIA

Tchurminha: antes que eu me esqueça, ouvi Breno falando uma coisa interessante domingo aqui em casa "Mulher bonita não tem que ser inteligente, mas se for feia, precisa ser inteligente." Foi algo assim, né?

Acho que essa idéia (que é bem comum hoje em dia) tem origem lá na grécia antiga. TOu lendo o Mundo de Sofia (recomendo), que fala sobre a historia da filosofia. Olha só: na grécia o belo estava associado ao verdadeiro (a palavra bonita, vem do latim bonitas - bondade). Aí veio Sócrates, que era feio de doer, fazendo com que as pessoas questionassem isso, mostrando que a verdade não era necessariamente a beleza estética, e que o pensamento e o questionamento era mais importante.

Em resumo, a exaltação da inteligencia e do exercicio do pensar vem dos esteticamente feios, porque nao podem se valer de sua aparencia física para conseguir coisíssima nenhuma - Eh, dor de cotovelo!!!!!HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Tou brincando, na verdade acho que a beleza está nos olhos de quem vê. Como eu já disse , homem bonito pra mim, é só o homem que eu gosto.

FUI!!!!